Relato de parto: Fernanda Fioretti e Pietra

A Fernanda foi uma aluna muito querida e tive o prazer de doular o seu parto. Sua jornada foi longa e trabalhosa, mas recompensadora. Uma vitória mais que merecida de uma guerreira que me comoveu desde o primeiro encontro quando relatou a cesárea do primeiro filho, o Gabriel. Sua participação nos encontros sempre foi muito emocionante e sua dedicação nas aulas foi grande.
Passamos juntas umas 18h entre a primeira visita no hospital na quinta e o dia do parto na sexta. Tivemos momentos de muita emoção juntas.

Foi inesquecível.
Katia Barga (instrutora de yoga e doula)



Relato do parto da Pietra(VBAC hospitalar)
A CESÁREA PRÉVIA
Vocês vão perceber ao longo do meu relato que seria impossível eu não escrever primeiro a respeito do parto do meu primeiro filho, meu amado Gabriel. Quando engravidei dele, eu nem pensava a respeito do parto porque, na minha cabeça, o parto normal era sempre a primeira opção e ponto final, sem margem para discussão, mas não foi bem assim que as coisas aconteceram. Quando completei 36 semanas de gestação descobri que tinha diabetes gestacional. O médico me passou uma dieta super rígida com restrição de açúcares, carboidratos e até frutas e pediu que eu repetisse o exame na semana seguinte. Foi o que fiz e a diabetes continuava lá. Diante deste quadro, ele disse que seria melhor marcarmos a cesárea para quando completasse 38 semanas. Eu nem discuti, pensando que assim seria melhor para o meu menino. E com 38 semanas exatas, sem nenhum tipo de contração nem sinal de trabalho de parto, fui submetida à cirurgia. Estava feliz porque meu filho tão esperado nasceria naquele dia. Fiquei sozinha no centro cirúrgico até me cortarem e só chamaram meu marido quando o bebê já estava sendo tirado. Aí ele nasceu, me mostraram rapidinho e logo o levaram, sem a gente nem conseguir encostar um dedinho nele. Depois mandaram meu marido se retirar. Fiquei na recuperação por mais de 2 horas e subi pro quarto, doida pra ver o pequeno. Em seguida entrou no quarto uma pediatra super fria e sem coração dizendo que o Gabriel estava na UTI porque estava com desconforto respiratório pois tinha água no pulmão e que não teria alta em menos de 3 dias. Consegui ver meu menino só no final da tarde do dia seguinte, sentada numa cadeira de rodas, através do vidro da encubadora, cheio de fios e ligado ao oxigênio. No dia seguinte à noite senti uma dor no peito estranha, mas ainda não sabia o que era isso. Foi quando ligaram no quarto da UTI pedindo pro meu marido descer. Quando ele voltou, já chorando, disse que ele estava entubado porque tinha tido um pneumotórax (ar entre as pleuras, uma camada que envolve o pulmão). No quarto dia eu tive alta, mas tive que sair da maternidade sem meu bebezinho (que dor que eu senti!). Eu ia todos os dias pra maternidade pra ver meu pequeno, mas quando voltava pra casa via seu bercinho montado e vazio (mais dor no meu peito). Ele teve alta com 15 dias de vida, mas depois de 3 dias em casa, teve outro pneumotórax em meus braços e começou a passar muito mal. Voamos pra maternidade de volta e ele foi drenado mais uma vez. Lá ficou de novo. Foi transferido de hospital e logo que chegou no São Camilo fez uma tomografia pra ver o motivo dos pneumotórax. Decobriram umas bolhas grandes no pulmão esquerdo e marcaram a cirurgia pra 3 dias depois. Fez a cirurgia com 25 dias de vida e retirou mais da metade do pulmão esquerdo. Teve várias outras complicações, que não cabem eu relatar aqui, e finalmente foi pra casa com 46 dias. Foram os dias mais sufocantes e aterrorizantes da minha vida e da vida do meu marido. Hoje, graças ao bom Deus, ele está super bem. Depois eu descobri que ele teve água no pulmão quando nasceu (mais comum em bebês que nascem de cesárea) e que as bolhas no pulmão esquerdo foram criadas por causa da entubação, coisa que acontece em bebês prematuros, ou seja, provavelmente ele nasceu antes do seu tempo. Bom, esse é o grande trauma da minha vida.

A NOVA GRAVIDEZ
Quando o Gabriel completou um ano eu engravidei de novo, sem querer, mas infelizmente perdi o bebê com 8 semanas. Logo depois eu e meu marido decidimos por engravidar novamente, já que tinha ficado o “gostinho” de um novo bebê a caminho. Já no mês seguinte eu engravidei, mas estava muito preocupada em perder de novo. Por isso, comecei a me consultar com uma médica especialista em gravidez de alto risco. Tudo correu super bem.


A TROCA DE MÉDICO
Depois de passado o período mais crítico da gravidez e o medo de perder já tinha diminuído, eu comecei a pensar no parto e em tudo que acontecera com meu Gabriel. Sempre que conversávamos, eu e meu marido, vinha a tona o medo de que alguma coisa parecida pudesse acontecer com a nossa menina que estava a caminho. Era tudo o que não queríamos. Diante disso, comecei a procurar os grupos de apoio ao parto normal e lia muito, todos os dias. Comecei então a perceber que existiam as cesáreas desnecessárias e seus seguidores e a entender que eu teria que correr atrás se quisesse realmente que minha filha nascesse de parto normal. E era tudo o que eu queria. Comecei a ler sobre parto humanizado e os relatos, um mais lindo que o outro, que me encantavam sempre. Nesse meio tempo, fui a uma consulta com a médica que estava fazendo o meu pré-natal e já me deparei com uma moça saindo do consultório com uma cesárea agendada (e isso já tinha acontecido outras 2 vezes antes). Na consulta, começamos a conversar sobre o exame de diabetes que eu teria que fazer em breve e ela me disse que geralmente “tira o bebê” (foi essa a expressão usada) com 35 semanas quando a mãe é diabética dependente de insulina. Naquele momento eu tive a certeza de que nunca mais voltaria lá. Então consegui uma lista com nomes de médicos favoráveis ao parto humanizado e me consultei com 3 deles. Decidi pela Dra. AC e estava super confiante e segura. Fiz o exame para diabetes e estava no limite, mas consegui controlar com dieta.

O PARTO

Estava com 38 semanas e 4 dias, era uma quarta-feira. Assim que acordamos, meu filho Gabriel olhou pra mim e disse: “Mamãe, a Pietra vai chegar”. Achei super bonitinho porque ele só falava dela quando eu começava o assunto, mas naquele dia ele sentiu. E às 11 horas da noite senti a primeira contração forte, bem diferente das Braxton Hicks que eu já estava sentindo havia algum tempo. Pouco tempo depois veio outra e outra. Comecei a contar o tempo entre elas, mas ainda não tinha ritmo. Deitei pra tentar dormir, mas as contrações vinham em menos de 10 minutos entre uma e outra e naquela posição deitada a dor triplicava de tamanho. Então me levantei e fiquei sentada no sofá assistindo televisão. De vez em quando eu contava o tempo entre as contrações e comecei a perceber que estava diminuindo. Passei a noite assim, sem conseguir dormir. Por volta de 6 horas da manhã meu marido acordou pra trabalhar e eu disse que achava que tinha chegado a hora. Ele ainda esperou que eu ligasse pra Dra. ACpra saber se ele podia trabalhar. Contei a ela que na última hora tinha tido 16 contrações e na hora anterior 15 e ela falou que provavelmente eu estaria em trabalho de parto. Liguei pra Kátia, minha doula, e a deixei de sobreaviso. Por volta de 8 e meia ou 9 horas a Kátia me ligou e disse que tinha falado com a Dra. AC e ela achou melhor eu ir até o hospital para fazer uma cardiotoco. A Kátia combinou que me encontraria lá no São Luiz e assim fizemos. Pelas dores que eu estava sentindo eu tinha certeza de que estaria com pelo menos 4 cm de dilatação, mas pra minha surpresa, estava apenas com 1 cm. Fiz a cardiotoco, mas como estava em jejum, tive que sair pra comer e voltar pra repetir o exame. Por causa disso e de toda burocracia do hospital, saímos de lá umas 14:30h. Fui almoçar com meu marido numa padaria e continuava sentindo as contrações, da mesma forma, mas elas nunca pegavam um ritmo. Às vezes vinham de 3 em 3 minutos, depois 4, depois 2, depois 6 e voltavam pra 3, e assim foi o dia inteiro. Falei com a Kátia no telefone à noite (já era quinta-feira) e ela achava que a coisa ia pegar de madrugada, mas me aconselhou a tentar dormir e descansar um pouco pra poupar as energias. Eu tentei, mas como na noite anterior, quando eu deitava as dores triplicavam de tamanho e eu não consegui. Quando deu umas 3:30 da madrugada de quinta pra sexta eu resolvi ligar pra Kátia porque as dores tinham aumentado bastante. Ela me aconselhou a tomar um banho e disse que viria pra minha casa. Entrei no banho e ela ligou logo depois dizendo que tinha falado com a Dra. AC e ela tinha pedido pra voltarmos pro hospital. Chegamos no São Luiz umas 5 horas da manhã e novamente eu fui avaliada. Desta vez eu achava que estava com uns 7 cm, pelo menos, mas estava só com 3cm. Ligaram de lá pra Dra. AC e ela pediu pra me internar. Enquanto isso, a Kátia aliviava minhas dores com massagem na lombar (santa mãozinha!). Levaram a gente pra uma sala de pré-parto por volta de 7:15h (para surpresa da Kátia, a enfermeira nem me ofereceu cadeira de rodas e eu fui andando mesmo). No caminho, parava entre uma contração e outra e a santa mãozinha entrava em ação. Em uma dessas paradas estávamos passando por uma sala com um monte de familiares esperando nascer algum bebê, aí veio um moço preocupado oferecendo ajuda porque achou que eu estava passando mal. A Kátia respondeu: “ela só está tendo uma contração, já vai passar”. Passando pelos familiares me senti a própria ET de Varginha, de tantos olhares que eu atraí.

Chegamos no pré-parto e nos informaram que eu ainda não tinha número de quarto porque o hospital estava hiper lotado. Uma das enfermeiras confirmou que era sexta-feira de carnaval e que por isso haviam muitas cesáreas agendadas para aquele dia (que pena ter que ouvir isso). No pré-parto fiquei sentada na bola e achei ótimo. Às 9:30h veio uma enfermeira me examinar de novo e disse que eu ainda estava com 3 cm. Fiquei mega desanimada, afinal, não tinha progredido nada desde 5 horas da manhã. Em seguida, meu marido começou a mexer na máquina fotográfica e achou um vídeo do meu filho Gabriel. Mostrou pra Kátia, que ainda não conhecia meu menino. Assim que eu ouvi a voz do meu baixinho comecei a chorar compulsivamente. Chorava soluçando e abracei a Kátia. Fiquei chorando por uns bons minutos e acho que foi uma das vezes que mais chorei na minha vida. Tudo o que eu pensava era que eu tinha medo, muito medo de passar por tudo o que tinha passado quando meu filho nasceu. Até então eu achava que meu medo era uma coisa meio da boca pra fora, sabe?!
 Mas ali eu percebi o quanto ele era real, eu realmente estava com muito medo. Mais ou menos 10:45 chegou a Dra. AC e me examinou. Ela esperou vir uma contração e começou a mexer no meu colo. Quando terminou, disse que eu ainda estava com 3 cm de dilatação, mas que tinha uma fibrose ali, que alguma coisa estava segurando e não deixando o colo dilatar mais (seria o meu medo?). Aí com suas mãos mágicas, me passou para 5 cm num piscar de olhos. Ufa! Logo depois a Márcia Koiffman foi lá falar um oi (ela e a AC tinham acabado de auxiliar num parto). Umas 11:45h liberaram a LDR pra mim e lá fomos nós. Serviram meu almoço, mas eu só consegui comer umas 2 colheradas. Depois das 13:30h, não sei ao certo, a Dra. AC percebeu na cardiotoco que minhas contrações estavam muito compridas e duravam em torno de 3 minutos cada uma. Disse também que a neném ainda estava alta e que aconselhava romper a bolsa artificialmente para tentar ajudar. Eu consenti e ela o fez. As contrações continuavam muito compridas e meio sem ritmo, apesar de próximas umas das outras, e as dores pioraram um pouco.
 A Kátia encheu a banheira pra mim e eu entrei (que delícia!). Fiquei lá por um tempo e achei o máximo. Logo depois o Dr. D (pediatra que acompanharia o meu parto), que já estava no hospital, veio até lá me dizer que não poderia ficar e que a Dra. S viria no lugar dele. Em seguida a Márcia me deu homeopatia para tentar regularizar as contrações, depois ouviu o coraçãozinho da Pietra dentro da água mesmo e algum tempo depois me examinou (5 para 6cm). Como as contrações continuavam sem ritmo e muito longas, a Dra. AC sugeriu administrar um pouquinho de ocitocina. Eu aceitei, mas tive que sair da banheira e deitar na cama (ai, quanta dor!). Assim que saí da banheira me lembro de começar a dizer pra Kátia e pro Fernando (meu marido) que eu não agüentava mais, que estava no meu limite. Eles tentaram me convencer do contrário, mas eu já estava muito cansada e continuava a dizer que não agüentava mais. Fui pra cama e me colocaram no soro e na cardiotoco (eram umas 15:00h e minha dilatação estava em 7cm). As dores naquela posição eram muito maiores e meu cansaço foi aumentando. Esperamos em torno de uma hora pra ver se a ocitocina regularizava as contrações, mas isso não aconteceu. Às 16:00h olhei bem pra Dra. Andrea e disse, decidida, que eu não agüentava mais. Ela ainda perguntou o que eu gostaria de fazer e, sem pestanejar, pedi analgesia.
Ela ligou pra Dra. Márcia (a anestesista), que chegou em poucos minutos e já começou a me preparar. Ela explicava todos os procedimentos e disse que colocaria um mínimo de anestesia e, se fosse necessário, colocaria mais depois. Assim que ela terminou me lembro de alguém ter dito pra eu tentar relaxar, mas nem foi preciso, meus olhos já estavam pesados e eu acho até que tirei uma soneca. A partir daí eu não sei se entrei na partolândia ou se realmente estava com muito sono, mas não me lembro de muita coisa.
A Kátia me contou depois que às 17:00h eu estava com 8cm de dilatação, mas eu não lembro de ninguém me examinando. Só sei que disse pra Dra. MK que ainda sentia muita dor do lado esquerdo da barriga e ela colocou mais um pouco de anestesia. Depois eu não sei ao certo a ordem em que as coisas aconteceram, mas me lembro da Dra. AC e da MK. olhando para a cardiotoco com uma expressão um pouco mais preocupada do que o normal e percebi que os batimentos cardíacos da minha bebê estavam diminuindo de vez em quando. Lembro da Dra. S (a pediatra) entrando na sala e se apresentando. Lembro também de terem me colocado na posição de frango assado e da Dra. AC me dizendo que os batimentos da neném estavam caindo e, por isso, ela daria uma ajuda externa. Então ela me ensinou a fazer força, mas eu não sentia quando as contrações vinham, então ela ou a Dra. MK me diziam quando fazer. Fiz algumas forças e consegui ver a cabecinha da minha menina pelo espelho que a Kátia estava segurando pra mim (valeu seu esforço, Kátia!). A Dra. AC colocou o vácuo extrator, eu fiz mais algumas forças e a cabecinha saiu, ela estava olhando pro lado esquerdo. Fiz mais força e a Dra. AC pediu pra puxarem minhas pernas pra cima (depois ela me contou que os ombrinhos estavam difíceis de sair e disse que era distócia de ombros).
Assim que seu corpinho saiu, não ouvimos ela chorar. Rapidamente a Dra. S a pegou, começou a examinar e colocou oxigênio. Percebi a cara de espanto do meu marido e o vi chorar compulsivamente. Algum tempo se passou, não sei quantos segundos, mas pra mim e pro Fernando foi uma eternidade. A Pietra não chorava e eu via meu marido aos prantos. Um filme passou voando pela minha cabeça e eu só conseguia fazer um pedido a Deus: “por favor, de novo não”. Lembro da Dra. AC tentando me acalmar dizendo que ela só precisava perceber que já tinha nascido porque o processo tinha sido rápido, mas eu nem conseguia prestar atenção. Foi quando ouvimos um choro forte, o choro mais gostoso de se ouvir neste mundo, e aí foi a minha vez de chorar também. Chorávamos agora os três, mamãe, papai e neném, e eu percebi que tudo estava bem. Olhei ao redor e vi que todas estavam sorrindo, Dra. AC , Kátia, Dra. S, MK. e Dra. M, compartilhando a nossa felicidade. Algum tempo depois ela veio pros meus braços e nos apresentamos oficialmente. Depois a Dra. S a pegou novamente e a levou pra um banho de balde. Em seguida ela voltou pros meus braços, quer dizer, desta vez pro meu peito, e mamou como se já fizesse isso há muitos anos. E lá ficamos, num momento mágico entre mãe e filha, sem a interferência de ninguém, sem muita luz, sem muito barulho. Tive uma laceração pequena e precisei de apenas 1 pontinho.
Apesar de todas as intervenções necessárias e muito bem indicadas, a Pietra nasceu de forma digna e humana, com muito respeito e carinho. Nasceu no seu tempo, no seu momento, e pouco tempo depois veio mamar, como manda seu instinto. Nasceu linda, saudável, perfeita, e ainda ajudou mamãe e papai a resgatarem e enterrarem o trauma do nascimento do seu irmão. Obrigada, filha, por você existir!


AGRADECIMENTOS

A Deus, por ouvir sempre as minhas preces e por proteger meus filhos. Também por colocar pessoas maravilhosas em meu caminho. Peço-lhe que abençoe e ilumine essas pessoas por toda vida. Elas estarão pra sempre em meu coração e em minhas orações.
Ao Gabriel, meu filho, porque essa busca por um parto humanizado foi toda em sua homenagem. Desculpa, meu príncipe, por não ter te dado uma oportunidade igual e por não ter me informado o suficiente pra poder te livrar de tanto sofrimento. E obrigada por ser tão guerreiro e por ter lutado tanto por viver pra mamãe poder te dar todo o amor do mundo. Eu te amo demais!
A minha mãe por ser meu porto seguro. Obrigada, mãe, sem você nada disso seria possível.
Ao Fernando, meu amor, por acreditar em mim e por me permitir tomar minhas decisões. Acima de tudo, obrigada pelos filhos lindos que você me deu.
A Kátia, minha doula, professora de yoga e amiga, por responder sempre prontamente a todas as minhas dúvidas, por ter sido meu ombro no momento de desespero, por me acompanhar o tempo inteiro e por me dizer uma das coisas mais sábias que eu ouvi depois do parto: que pra se enterrar e superar um trauma é necessário primeiro revivê-lo por um momento. Sua dedicação é encantadora!
A Dra. AC, por me dar toda segurança que precisava pra passar por esse processo, pelo respeito com que trata as pessoas e por me permitir ser a personagem principal. Sua sabedoria e o amor que você mostra pelo seu trabalho a tornam uma pessoa mais do que especial.

A MK, por sua delicadeza, por se preocupar o tempo todo com meu bem-estar, por me oferecer até sorvete e por ter pedido com tanto carinho pra segurar minha filha depois que ela nasceu, achei lindo.

A Dra. S, pela calma que mostrou durante os primeiros cuidados com minha filha, isso foi primordial pra me deixar certa de que tudo ficaria bem. E por ter ligado depois pra se certificar de que ela voltaria logo pros meus braços depois de passar pelo berçário.
A todas as pessoas da lista de discussão, do Núcleo Nove Luas, Primaluz e Casa Moara por ajudarem sempre, pelo simples prazer de ajudar, por me darem a certeza de que eu estava no caminho certo e por torcerem por mim.
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